sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ex-chefão do FMI sai da cadeia


O ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, saiu da prisão no fim da tarde desta sexta-feira (20), diz um porta-voz do presidídio de Rikers, em Nova York.

Um juiz ordenou nesta tarde a liberação do executivo com pagamento de fiança. Ele foi indiciado por crimes sexuais e permanecerá sob prisão domiciliar em um apartamento em Manhattan.

Na última quinta-feira, ele conseguiu que um tribunal de Nova York concedesse liberdade condicional em troca do pagamento de US$ 1 milhão em dinheiro (cerca de R$ 1,6 milhão) e uma caução de US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões). Além disso, ele será monitorado 24 horas com uma tornozeleira eletrônica e deverá entregar seu passaporte e todos os documentos de viagem.

Entenda as acusações

Dominique Strauss-Kahn foi preso no último sábado, acusado de tentar estuprar uma camareira do hotel onde estava hospedado em Nova York.

Os investigadores dizem ter provas físicas - incluindo um exame médico efetuado imediatamente após a denúncia - que confirmariam a tentativa de estupro.

Segundo a camareira, ela teria entrado no quarto do hotel acreditando que ele estivesse vazio, mas Strauss-Kahn estava no banheiro tomando banho. Ao sair, ele "a cercou por trás e a tocou de maneira inconveniente" e "a obrigou a cometer um ato sexual", alega a funcionária.

Strauss-Kahn deixou o hotel rapidamente, mas acabou sendo detido a bordo de um avião quando tentava voltar à França. Strauss-Kahn, de 72 anos, nega todas as acusações e será julgado em 6 de junho.

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